Trufa negra: conheça esse elemento-chave da gastronomia!
A trufa negra é um dos recursos gastronômicos mais valorizados e versáteis atualmente, principalmente em receitas requintadas e em grandes restaurantes. Por isso, quem acompanha o universo da culinária moderna sabe o quanto esse é um ingrediente valioso e capaz de sofisticar um prato para um outro nível.
Mas o que, afinal, é a trufa negra, qual a sua origem, as suas possibilidades na cozinha e benefícios de consumo? Acompanhe esse texto com a Speck Truffle e entenda mais sobre como usar esse componente para elevar a sua experiência gastronômica para o extraordinário!
Chamamos de trufa negra os corpos de frutificação da família Ascomycota. Ou seja, ainda que não sejam exatamente a mesma coisa, não é incorreto imaginar que as trufas sejam similares aos cogumelos.
Crescendo em ambientes arborizados, úmidos e subterrâneos, principalmente em simbiose com árvores como castanheiras, aveleiras e carvalhos, as trufas são normalmente encontradas no sul da Europa. Principalmente em países como Espanha, França e Itália.
As variações mais comuns são Tuber magnatum, a trufa branca, e Tuber melanosporum, a trufa negra (também conhecida como trufa preta do Périgord), iguaria sobre a qual falaremos neste artigo!
As trufas são artigos raros, podendo custar entre 381 a 654 dólares o quilo e uma das principais questões para esse preço elevado é a sua escassez. Isso porque são altamente escassas e difíceis de cultivar, já que dependem de condições específicas de maturação e colheita.
Isto é, os caçadores precisam ser altamente especializados, além de contarem com recursos exclusivos para esse fim. Entre eles, um dos mais tradicionais é o uso de cachorros e porcos treinados, que são capazes de sentir o odor das trufas e alertar o dono.
As trufas negras podem ser colhidas por, em média, nove meses ao ano, diferentemente da sua versão branca, que só é encontrada entre os meses de outubro e novembro. Porém, essas não são as únicas razões que justificam seu alto valor: o transporte também figura entre esses motivos, já que podem perder água e características únicas assim que são colhidas do solo.
Por terem um valor tão elevado e serem de difícil plantio e colheita, é natural que, como mencionamos acima, as trufas necessitem de uma certa especialização para o manuseio.
Por essa razão, é natural que determinados produtores ou cidades se beneficiem desse ingrediente, tendo grande parte da sua economia vinda deste recurso.
Esse é o caso de algumas cidades europeias, que contam com as condições naturais ideais para a produção de trufas e, portanto, se destacam como referência na geração de trufas negras. Podemos citar como exemplos desses locais:
As trufas negras são conhecidas como tesouros naturais, sendo usadas em diversas receitas ao longo do mundo. Reconhecidas por seu aroma forte, voltado ao funghi e sabor terroso, as trufas são parte dos alimentos classificados como umami, palavra que vem do japonês “gosto saboroso e agradável”.
São usadas, principalmente, como complementos de pratos sofisticados, principalmente salgados.
Além de seu período de maturação e, portanto, raridade, trufas brancas e negras ainda possuem outras diferenças.
Conhecida também como diamante negro da culinária, ela pode se apresentar em diversas variedades, como:
Além disso, é mais comumente usada em pratos quentes, já que quando passam pelo cozimento o seu sabor e aroma se intensificam. Algumas das receitas populares com as trufas negras são: risotos, massas, carnes e queijos.
Já as trufas brancas, além de serem mais exclusivas, também são normalmente cosumidas cruas, pois dessa forma mantêm as suas características únicas.
Ainda que tenham diferenças quanto ao sabor e usos, do ponto de vista nutricional as trufas brancas e negras não possuem diferenças. Afinal, são compostas por uma grande quantidade de água, sais minerais, fibras e aminoácidos.
Porém, isso não é tudo! As trufas ainda contêm uma grande quantidade de proteínas de alta qualidade e poucos carboidratos e calorias, ou seja, são indicadas para uma nutrição equilibrada.
Além disso, também são reduzidas em gorduras totais e não contêm colesterol, isto é, são uma opção perfeita para quem quer aliar saúde, sabor e textura!
Até alguns poucos anos atrás as trufas eram uma realidade impensada na produção brasileira. Hoje, entretanto, já é possível encontrar algumas produções nacionais impulsionadas pela tecnologia da venda de raízes com esporos inoculados e árvores importadas.
Algumas das regiões produtoras que se destacam no país são a cidade de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e a Serra da Mantiqueira, em São Paulo.
Por essa razão, as trufas negras têm se tornado cada vez mais acessíveis e presentes em diversos pratos da cozinha brasileira, não só nos pratos de alta gastronomia, como também em novas versões de alimentos populares.
Por isso, já podemos encontrá-las em bares, lanchonetes e restaurantes, em uma roupagem mais jovem e moderna: em hambúrgueres gourmet, batatas fritas e petiscos. Além de poderem ser usadas como ingredientes principais de molhos, azeites e conservas.
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